domingo, 19 de fevereiro de 2012

Vampiros emocionais

Um tempo atrás ouvi esta expressão que caracterizava aquele tipo de pessoa que exige muito de quem está ao seu redor sem dar nada em troca. A principal tática do vampiro emocional para sugar a sua alma, é a utilização da chantagem e da culpa para te convencerem a agir da maneira que eles desejam.

Este tipo de pessoa também costuma desdenhar e elogiar o próximo, como uma forma de te deixar abaixo e próximo a ele ao mesmo tempo. Afinal, você não é perfeito, mas tem uma determinada qualidade que o vampiro admira. E como ele se diz teu amigo, nunca irás desconfiar que exista outro interesse além do seu bem-estar e não uma inveja latente ao qual você não entenderia a razão.

Tenho a impressão que eles estudam, analisam e testam aqueles que irão atacar. Quando julgam que a vítima já perdeu a consciência, começam a cravar os seus caninos em suas almas. Este é o momento em que você pode acordar. Pois uma leve dor é sentida e a maldade é latente. Seus pontos fracos vão estar expostos e as cordas que irão te transformar em marionete desta criatura estão visíveis.

Já me deparei com diversos vampiros emocionais nestes meus trinta e poucos anos. Alguns nada sutis, outros mais envolventes que a cobra que tentou Eva no paraíso. Muitos me feriram, mas nenhum capturou a minha alma. Sofri mais tentando tirar outras vítimas de suas garras e curando as suas feridas.

Mas ainda não descobri se existe algum antídoto para fazer este monstro ficar escondido em dias de sol. Principalmente quando os seus ataques te pegam em um dia mais frágil, em que morder a língua é necessário, mas enxugar as lágrimas se torna inevitável. Então por enquanto me cerco das pessoas que realmente me amam e me respeitam, pois elas são o meu melhor escudo para evitar um confronto direto ou ceder aos argumentos de quem só quer te derrubar.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Desaparecidos

Quando eu era adolescente, havia uma vizinha cujo filho (um homem adulto, com mais de quarenta anos) fugia de tempos em tempos, caminhando em direção a uma comunidade que vive perto de Brasília. Não preciso dizer que longe dela, o assunto era a nossa diversão, pois brincávamos que ele queria ser abduzido por et’s.

Nesta última semana descobri como é ter essa pulga atrás da orelha quando alguém próximo desaparece. Um colega de trabalho simplesmente sumiu. No primeiro dia achamos que ele queria dar um tempo, no segundo, achamos que ele ia ligar avisando que estava com alguma coisa, no terceiro, já tendo visto a mensagem da irmã no Facebook pedindo ajuda para encontra-lo, ficamos seriamente preocupados. No quarto dia ele foi encontrado pela polícia. Mesmo sem maiores detalhes, uma mistura de emoções atingiu quem gosta do rapaz. Pois da mesma forma que se fica aliviado em saber que a criatura está bem, depois de um tempo se fica bravo por toda a preocupação gerada.

Com toda essa história, fiquei pensando o que leva uma pessoa fugir. Embora seja um sonho normal em dias de muita pressão ou encrenca, são poucos os que levam a cabo. Simplesmente sumir, deixando a família a ver navios, os amigos com um ponto de interrogação e os concorrentes com um sorriso nos lábios.

Fugir para realizar outros sonhos? Para não ter que resolver problemas? Para se encontrar? Ou para terminar de se perder? Quem sabe descobrir os segredos da humanidade? Ou simplesmente conseguir ser verdadeiro em um mundo onde ninguém te conhece?

Eis mais uma pergunta sem resposta nesse caldeirão de dúvidas. Enquanto isso fico com uma antiga música me martelando a cabeça enquanto o sono não vem “vamos fugir, desse lugar baby... vamos fugir”.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Para quem não está de dieta: Cachorro do Bigode

Quando retornei para Canoas, não havia quase nada na volta do bairro onde moro. Apesar de ainda manter horário de cidade do anterior, com os novos bairros e o fato de muitos porto-alegrenses estarem achando a cidade, hoje temos opções de loja, lanches e restaurantes.

A novidade na Santos Ferreira é o Cachorro do Bigode. Aproveitamos a preguiça do feriado e para não fazer almoço, fomos fazer um lanche neste novo local.

O ambiente tem cores fortes e é bem amplo. Como não havia muita gente, o atendimento foi super rápido (tanto para fazer o pedido quanto para receber o lanche). Achei o preço bem acessível para um cachorro bem completo com refrigerante.

Sobre o lanche em si, é uma delícia, além de ser bem recheado, pela primeira fez comi um cachorro com garfo e faca.

Fica a dica para quem procura lanche gostoso aliado a um ambiente agradável.