terça-feira, 31 de julho de 2012

Caminhar, caminhar, caminhar

Ir a Veneza é separar calçados e roupas confortáveis e se preparar para caminhar. Cheia de pequenas ruas, pontes e passagens, é uma verdadeira obra de arte sobre as águas.

Seu ar romântico se mistura as lojas de artigos típicos e de luxo. Entre sapatos caros, quadros e peças cheias de história, é possível usar roupas de época e uma máscara tipicamente veneziana para tirar uma foto de recordação.
Ao lado da igreja de São Marcos é possível ver um relógio que é digital, analógico e astrológico. E ao caminhar perto das embarcações, é possível passar pelo Hotel Daniela (quem assistiu O Turista irá lembrar) e a ponte dos suspiros, onde os condenados passavam, saindo do seu julgamento para a prisão.


Para quem estiver se sentindo cansado, mas o desejo de continuar percorrendo a cidade continua latente no sangue, as charmosíssimas gôndolas são uma ótima opção.



Apesar de parecer um labirinto, é possível se achar facilmente, afinal, é só seguir a direção da água. Então caminhe, em cada rua estreita, você pode encontrar uma nova emoção.





sexta-feira, 20 de julho de 2012

O que comer em Florença

Assim como eu Roma, é possível encontrar restaurantes que servem risoto, wraps, sanduiches e possibilitam um almoço gastando entre 5 e 15 euros por pessoa.

No local onde almoçamos, havia várias fotos na parede e um teto lindo. Aqui, como em todas as cidades da Itália, vale a pena tomar um sorvete. Nesta parada, eu escolhi um de abacaxi com avelã, simplesmente maravilhoso. O preço do sorvete é quase o preço de um sanduiche, mas vale a pena.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

O Hotel de Florença

Após uma manhã viajando e uma tarde caminhando por Florença, hora de ir para o hotel, onde teríamos direito ao jantar.
Ficamos no Grand Hotel Adriatico, da rede Best Western, que fica na estreita Via M. Finiguerra.

Confortável, como quase todos os hotéis que pegamos, tinha banheira e chuveiro no banheiro. O café da manhã seguia o padrão do anterior: yogurte, croissant, ovos mexidos e suco natural.

O jantar servido também estava gostoso. Minha única observação é para a severidade em cumprir o horário de início para servir os pratos. Como se o fato de ser um grupo atrapalhasse o processo (isto que o restaurante do hotel não estava cheio). Não que eu seja contra pontualidade, longe disso, mas quanto você passou o dia correndo de um lado para o outro, existe o desejo de se ter mais de uma hora para tomar banho e descansar.






quarta-feira, 18 de julho de 2012

Minha mais nova marca favorita: Kiko

Para não ficar só nas críticas, em Florença descobri a minha mais nova marca favorita de maquiagem: Kiko.

Esmaltes lindos, batons maravilhosos (com um hidratante que funciona mesmo), a loja é bem organizada, preços visíveis e atendentes educados que lhe entregam uma pequena sacola preta para colocar os produtos e lhe dão dicas, caso você precise de auxilio.

Para quem gosta de cremes, maquiagem, enfim, cosméticos em geral, a Kiko deve ser visita obrigatória para quem vai para a Itália.


terça-feira, 17 de julho de 2012

A situação mais chata da viagem

Apesar de linda e agitada, dois fatores negativos acabaram marcando Florença para mim. O primeiro é o excesso de fumantes. Nunca vi tantos juntos, nem a minha alergia, o que me fez ter belas crises de tosse.

Também foi o lugar em que vivi a situação mais chata. Eu já havia entrado em várias lojas, pois estava em busca de uma base para o rosto, de uma marca específica, para a minha mãe. Caminhando entre as ruas, encontrei uma rede semelhante à Sephora e entrei. Encontrei o produto que procurava e questionei o preço, que era superior ao que eu havia visto no free shop. Agradeci e quando me dirigia para a saída, parei para olhar umas carteiras. Nisso, alguém colocou um perfume no ar. Se o meu nariz já estava irritada por causa do cigarro, terminou de se revoltar.

Me dirigi rapidamente à porta, pois um novo acesso de tosse iria começar. Mas o segurança resolveu se invocar e disparou o alarme manualmente para que eu abrisse a bolsa. E ai, tira máquina fotográfica, tira passaporte, tira carteira, celular, até que eu tirei uma sacola da Saraiva que tinha um protetor todo melecado dentro e passei no detector, disparando o alarme novamente. Abri o plástico e fiz com que o dito segurança pegasse o protetor todo melequento, ao qual ele só notou quando estava com o mesmo na mão, quando tentou ler e viu que não entendia nada além da palavra L’Oréal, disse que podíamos ir embora.

Ah... como eu sei que ele fez de propósito? Por que outro cliente com compras da loja foi passar e o detector também disparou e ele mandou a pessoa sair pela outra porta. Uma pena para eles, pois eu estava realmente inclinada em pegar um ar e comprar a carteira, mas depois do incidente, nem cogitei colocar os pés novamente na loja.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

O arrasa quarteirões dos livros

Provavelmente, quando eu tiver filhos adultos, eles só tomarão conhecimento dos livros de Sidney Sheldon pela minha pequena biblioteca. Digo isso, porque, como autor de best-sellers, ele está condenado a ser esquecido. Nenhuma aula de literatura vai utilizar seus livros em trabalhos de classe ou estará na lista das leituras obrigatórias no vestibular.

Mas, para a geração de agora, a herança, principalmente de suas mães, ainda faz com que seus livros custem valor de lançamento e seu nome ainda esteja entre os mais lidos do mundo, tornando-o um dos arrasas quarteirões da literatura, um dos mais famosos autores do gênero best-sellers.

Seus livros não são difíceis, poderia resumir todos como mulheres bonitas, homens sensuais e um enredo que não vai fazer o leitor desgrudar da história a noite inteira. São todos os livros iguais? Talvez. Se considerarmos a forma de prender o leitor.

Entre os críticos, ele é usado como referência (algumas vezes em tom pejorativo): tal autor escreve como Sidney Sheldon, ou ele tenta mas não chega a ser um Sidney Sheldon. Nos blogs dos jovens leitores, ele é um dos mais citados entre os que estão iniciando na leitura adulta.

Conheci os livros de Sidney Sheldon no início da adolescência, através da ladra de obras de arte de “Se houver Amanhã”, sensual e sofredora. Confesso que me fez perder um pouco do meu senso de ética e torcer pelo seu final feliz (pois, apesar de mocinha, ela era uma criminosa). Esse foi o meu primeiro passo.

Chorei lendo “A Ira dos Anjos”, um livro que não tem nada de feliz (contrariando o estigma que toda mocinha de best-seller se sai bem no final). Visualizei os bastidores mais sórdidos de Hollywood com “Um estranho no espelho”, pois ninguém melhor que o roteirista de “Jeanne é um gênio” para nos descrever o mundo das estrelas.

Conheci o conflito dos bascos através de quatro freiras no empolgante “As areias do tempo”, assim como a dedicação médica no delicado “Nada dura para sempre”. Corri para ler a continuação de “O Outro Lado da Meia-Noite” e confesso que fiquei bastante decepcionada com “Lembranças da Meia-Noite”, os dezesseis anos de diferença entre o primeiro e o segundo fizeram os personagens se perderem.

Do mundo imobiliário de “Escrito nas Estrelas” a um livro que serve mais como alerta sobre o que os governos estão fazendo com o clima em “O céu está caindo”, Sheldon passou por vários mundos, todos com muito luxo, sexo, intriga, suspense, lágrimas, enganos, paixões e milhas rodadas, pois cada história sempre envolvia um ou mais lugares diferentes.

Sua obra pode não trazer nada de revolucionário, ser realmente apenas uma forma de ganhar dinheiro. Mas ainda é deliciosa após um cansativo dia de trabalho ou uma tarde deitada sob a proteção de uma sombra, em um quente dia de verão.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Perdidos em Anacapri

Capri é uma ilha para deixar qualquer um de queixo caído. Não é a toa que enquanto caminhávamos por Anacapri, observamos a vista como uma máquina fotografando todos os detalhes, mas não prestamos atenção no caminho.

Após descobrir que a tecnologia alcança todos os lugares, podendo sacar ali o dinheiro que não havíamos conseguido tirar na máquina do hotel e ainda por cima realizar as ligações telefônicas, depois de ficar com os dois telefones sem serviço, tiramos muitas fotos, olhamos muitas coisas, e o tempo foi se aproximando da hora de voltar.

Sem ver o guia por perto, e observando que faltavam quinze minutos para a saída do ônibus, optamos em iniciar de volta lentamente.

O detalhe é que após passar por um mimoso e florido cemitério, tínhamos que dobrar na primeira ruazinha à direita. Mas nós seguimos reto. Assim como outro casal. E ai começamos a descer e a descer, e não parávamos mais.

Comentei com o meu marido que estávamos perdidos e ele resolveu inventar de dobrar em outra rua que nos levou a lugar nenhum. Com a proximidade do horário que o nosso ônibus iria partir, começamos a correr por todas as ruas, até chegar numa que parecia a principal.

Foi perguntando pelo tourist bus que descobrimos que tínhamos que seguir para o lado direito. Ao chegar ao ônibus, descobrimos que mais pessoas haviam se perdido, gerando uma brincadeira geral, além de termos virados os salvadores do outro casal.

No outro dia, para não perder o humor, o meu digníssimo colocou sua camiseta escrito “Perdidão”, para coroar este dia inesquecível.

domingo, 8 de julho de 2012

Uma visão rápida da terra da pizza


Antes de entrar em Nápoles é possível ver vários carros queimados, amontoados, jogados. Nos primeiros prédios, roupas estendidas nas janelas. São calças, calcinhas, camisas e meias, expondo a intimidade daqueles que nos são estranhos.

Também é possível ver muitos containeres, empilhados, de várias cores, aguardando por alguém.

Todas essas imagens me remeteram ao livro Gomorra. Foi impossível não deixar a imaginação voar, pensando sobre como cada carro foi destruído, ou o que guardava cada caixa de metal.

Curiosamente, foi o lugar que menos fiquei e menos tenho vontade de voltar. Talvez seja influência da literatura o sentimento de insegurança que me afligiu pelo curto período de tempo que ali estive e não me fez reclamar por não descer em nenhum ponto.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Roma: o Hotel

Eu fiquei no hotel NH Villa carpegna, na Avenida Pio IV. O hotel fica numa boa área, tem opções de alimentação por perto (incluindo Mc Donalds) e ônibus.

Aspectos positivos:

* Boa localização;

* Quarto espaçoso e confortável;

* Bom café da manhã com iogurte, croassant, suco, água, frios.


Aspectos negativos:

* Atendimento: ao chegamos com outro casal brasileiro, a recepcionista com a cara fechada já foi avisando que não falava português;

* Não eram repassadas informações básicas, como onde ficavam os quartos, nem um maleteiro (pelo menos se economizou na gorjeta);

* Para casais não era oferecida uma cama de casal, mas duas camas de solteiro unidas.

Como me esforcei no inglês, quando precisei, consegui as informações necessárias. Mas mesmo achando que o atendimento pode ser melhorado, ficaria novamente nele, pois no geral, foi uma estadia bem tranqüila.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Roma: A Cidade

Roma é linda, mas ao contrário do que possa imaginar, pode-se encontrar os mesmos problemas de muitas cidades brasileiras. Existe pichação, pessoas pedindo na rua e limpando o pára-brisa no semáforo.

Existe taxista metido a esperto que apaga o valor para cobrar mais do turista. Pessoas grosseiras que passam empurrando as pessoas, e mais outras coisinhas conhecidas como comportamento de brasileiro, ao qual se percebe, é globalizado.

Também existe lixo jogado na rua, água superfaturada e senegaleses vendendo falsas bolsas de marca a preço de banana. É possível comprar duas bolsas de marcas como LV e Gucci por 50 euros em média, mas se a polícia te pegar, você paga multa. Eu, particularmente, não acho vantagem investir em uma bolsa falsa, mas para quem tem o hábito, talvez valha a pena negociar com eles (assisti vários turistas negociando com eles, aonde ele eles vão baixando o valor até um limite).

Não usei o transporte público, mas quem utilizou, achou bastante bom. Além de salientarem a boa vontade do pessoal em ajudar. Um aviso: o ticket deve ser comprado antes de entrar no ônibus, pois não é vendido dentro do mesmo.

E para as solteiras, os romances não mentem quando dizem que os italianos são bonitos e charmosos. A diferença está até nas vitrines de roupa masculinas, onde o cuidado com as cores e a elegância são visíveis aos olhos.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Roma: Comida

No nosso primeiro dia, almoçamos em um restaurante indicado pelo guia, perto da praça São Pedro. Teoricamente um self-service, são os atendentes que te servem. Dois pratos quentes, um prato de salada e uma coca 500ml custaram 32 euros. Também foi um dos poucos lugares que encontramos que não aceitava pagamento em cartão.

Mas o curioso foi o atendimento. Depois de escolher a salada e a massa desejada, fomos para o caixa, enquanto um nos cobrava, um atendente já pegava os nossos pratos. Não pudemos escolher os nossos lugares, tivemos que sair correndo atrás do rapaz, que parou em uma mesa, mandou as pessoas que ali estavam sentadas se apertarem e deixou nossos pratos lá. Não podíamos escolher nem onde sentar.

A sorte é que as pessoas que estavam na mesa eram do mesmo grupo. Mas, independente da nacionalidade, eles faziam isso com todos.

Existem mais restaurantes e lanches na volta, então a minha dica é: vale a pena dar uma olhada antes de seguir a dica do guia. Os sanduíches (wraps, paninis) e as pizzas valem muito a pena. O risoto e o nhoque também são deliciosos, valendo a pedida.

domingo, 1 de julho de 2012

Dicas de viagem: Embarcando para Roma

Viagem para Europa, momento de festa e ansiedade, pois o mundo velho espera os meus olhos crus com muitas novidades, afinal, é um sonho se tornando realidade.

Nos próximos dias, irei listas várias dicas e situações, afinal, para quem gosta de viajar, nunca é demais.

Começo com as conexões, nós fizemos 3, e por isso eu digo que três ou quatro horas de diferença entre os voos nunca é demais. O único voo que saiu no horário foi o de Madri para Roma, então essa diferença me deu um grande alívio.

Se eu fosse viajar hoje, eu colocaria o plástico de proteção na mala, tanto na ida quando na volta. Digo isso por que a mala do meu marido teve o cadeado (TSA) retirado ainda na ida e ela foi aberta. Como só vimos a dita no destino final, nem sabemos onde isso aconteceu, então acredito que uma mala bem lacrada pode evitar esse tipo de incomodo.

Em relação à roupa, quanto mais confortável, melhor, pois são muitas horas dentro de um avião. Eu fui pela Iberia, e digo que o espaço interno era o mesmo dos voos comerciais brasileiros, o que torna tudo cansativo. Evite ir com objetos de metal, o risco de ter que tirar muitas peças de roupa no momento de passar pelo detector de metais é grande. Deixe as pulseiras e colares na bolsa, pois tudo terá que ser retirado neste momento.

Chegando na Europa: entramos por Madri, um dos locais com alto índice de deportação sem motivos, isso nos fez chegar com certa preocupação, mas foi tudo muito rápido, só precisamos mostrar a passagem para Roma e os passaportes. Minha dica: chegue sério, não faça brincadeiras, mostre somente o que lhe for solicitado, e só fale quando for requisitado. No nosso caso foi só um Bom dia e Obrigada.

No aeroporto: o aeroporto de Madri é lindo e enorme. Para ir de um terminal para o outro é necessário pegar uma espécie de trem. Por isso é bom reservar 30 minutos só para chegar ao seu terminal de embarque, quando houver conexão.

Free-shop: o free-shop do aeroporto de Madri tem ótimos preços. O que fica do lado para voos de conexão para outros países europeus, oferece mais itens. Vale a pena reservar alguns euros para as compras ali.

Dinheiro: é solicitado que cada pessoa leve pelo menos 75 euros por dia de estadia. Se você não tiver gostos refinados, nem quiser comprar tudo que é coisinha que lhe aparece na frente, esse valor é suficiente para uma boa estadia.

Uma coisa que eu amei de paixão foi o cartão Travel Money do Banco do Brasil. Tem mais taxas que o oferecido nas casas de câmbio, mas funcionou sem problemas, atendimento 100% no telefone e aceito por diversos lugares.

A recomendação de levar papel moeda que encontrei em outros blogs também é válida, antes da viagem me deparei com a sugestão de levar no máximo quinhentos euros. Ao comprar, deixo como sugestão levar notas baixas, pois a troca por notas altas é sempre complicada. Notas de 5, 10 e 20 são as ideais para o dia-a-dia. Uma dica: caso você vá por agências como a CVC e queira realizar os passeios opcionais oferecidos, o pagamento dos mesmos, quando feitos no destino, só podem ser feitos em dinheiro. Então ou se calcula o valor no Travel Money para sacar no local ou já se leva um valor a mais desde o Brasil. Os passeios podem várias entre 36 e 150 euros por pessoa. A vantagem de ir pela agência é que o tempo de espera reduz bastante em locais como o vaticano, visto o número de pessoas que vão aos principais pontos turísticos.