terça-feira, 30 de julho de 2013

O fator Doutor

Hoje e amanhã os médicos estarão paralisados para protestarem contra as medidas do governo para a área da saúde. Eu, particularmente, concordo plenamente quando dizem que falta estrutura. É vergonhoso ter pessoas atiradas em corredores e no chão.

Por outro lado, observo que muitos adotam essa profissão pelos motivos errados. A medicina é como um sacerdócio, quem escolhe, precisa se doar. Doar todas as suas horas para salvar vidas, ter paciência para atender a todos, ter o coração aberto e não ter preconceito. É a profissão mais nobre para quem a abraça de verdade.

Mas muitos vão pelo glamour e impacto que a profissão exerce na sociedade, pelos salários divulgados, para acharem que são Deus. Já vi vestibulando que odiava estudar competindo por uma vaga de medicina, um curso que exige estudo eterno, só para ser chamado de doutor.

Portanto é necessário avaliação dos dois lados. O governo precisa sim oferecer mais hospitais, equipamentos, medicamentos e planos de carreira. Mas os médicos também devem estar prontos para irem atender em qualquer canto do nosso país. E atender bem. Realizar consultas de verdade, ficando olho a olho com seus pacientes, para saber quando a doença é do corpo ou da alma. Se isso não agrada a todos, existem várias outras profissões que não exigem um juramento tão complexo quanto o de salvar vidas.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Filtro

Preciso de um filtro para travar a língua.
Assim ela não seria mais rápida que a razão.
Poderia ouvir a mente e ignorar o coração.
Pois como a vida já me ensinou.
Nem sempre a melhor resposta é a mais ligeira.
Ironia só funciona com os inteligentes.
E o silêncio pode ser o melhor remédio.

Mesmo que um tanto amargo.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O tempo passa o tempo voa...

... e nem a poupança Bamerindus existe mais. E com isso já estamos no meio do ano. 2013 foi um ano sem promessas, por isso a lista para 2014 será imensa, sendo que o primeiro item da minha lista será retomar a reeducação alimentar. Em 2011 cheguei a escrever sobre isso, mas o desafio será bem maior. 

2013 está sendo o ano da renovação e da revisão. O que realmente é importante, como definir as prioridades no futuro, quais caminhos seguir, pelo que vale a pena se estressar (se é que existe alguma coisa pela qual valha a pena).

Este é o ano para aprender a ter paciência e conviver com o sono. Ter uma visão menos egoísta e até mesmo mais ecológica. De educar e se reeducar.

Pontos de interrogação ainda pairam na minha cabeça, e por isso me assustei ao verificar que metade do ano já foi.

2014 é o ano da copa, mas também pode ser de realizar muitos outros sonhos.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Cartão Travel Money



Com a alta do dólar e do euro, voltaram a pipocar os cuidados que os turistas brasileiros precisam ter ao fazerem suas compras no exterior. A opção indicada por muitos são os cartões pré-pagos, chamados de Travel Money.

Quando eu viajei, no ano passado, as moedas ainda estavam estabilizadas, mesmo assim, optei em fazer um desses cartões no banco onde sou cliente. Passada a experiência, eu super indico a contratação dos mesmos. As vantagens:

- As taxas são mais baixas;
- Fácil aceitação;
- Dispensa andar com muito dinheiro no bolso, visto que pode ser usada em compras de baixo valor também;
- Permite que ainda no Brasil se faça um planejamento do que irá se gastar;
- Em caso de necessidade, é possível sacar um valor em qualquer caixa 24 horas, pagando uma taxa inferior ao do cartão de crédito;
- Permite recarga a distância;
- É mais fácil de carregar do que dinheiro, permitindo escolher uma forma segura, já que o volume é nulo.

Eu não utilizei cartão de crédito em nenhum momento da viagem. Optei em levar uma parte em dinheiro, para qualquer imprevisto e o restante no cartão Travel Money. Calculei um teto que poderia ser gasto por pessoa/dia e assim consegui aproveitar a minha temporada sem sustos futuros.

Os cartões podem ser feitos em lojas de câmbios ou em determinados bancos (neste caso, é necessário ser cliente). Optei em fazer pelo meu banco por achar mais fácil a questão de recarga e comunicação, visto que sou cliente antiga, além de achar o valor de compra da moeda mais atrativa. Foi tudo tão fácil e tranquilo que com certeza será o meu companheiro nas minhas próximas viagens.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Apenas uma questão de insegurança

Manifestações por todo o Brasil. Entre aqueles que desejam melhorar o país e fazer a roda finalmente girar, bandidos infiltrados aproveitam para saquear, agredir e até mesmo rir do que é exigido, afinal, eles são as maiores provas da falta de investimento dos governos em segurança.

Quem são esses mascarados? São os mesmos que roubam os nossos carros na porta da escola dos filhos, que atiram na cabeça de jovens devido a um tênis ou mochila, que nos prendem em porta-malas para irem usando os nossos cartões durante horas intermináveis, que já arrastaram uma criança no Rio, que violentam jovens saídas de festas ou do trabalho, que machucam braços e pescoços ao puxarem correntes e bolsas nas ruas.

Não são os jovens que exigem mudanças. Nem os pais de família que já derrubaram um presidente e vê um futuro nada prospero para a próxima geração. Definitivamente não. Quem quebra carros, cria confronto com a polícia, queima lixeiras, arrebenta vidraças, invade estabelecimentos são os mesmos que invadem nossas vidas todos os dias. Que nos criam neuroses. Que nos fazem avaliar mil vezes a ida em um lugar.

Será que agora os políticos sabem por que precisam investir em segurança? E sabem que para isso também devem investir em educação? E em saúde? Que tudo é uma soma para formar cidadãos de bem? E assim terem manifestações em paz?

Minha esperança é que todas essas manifestações e prejuízos que algumas pessoas estão tendo não sejam em vão. Que pelo menos os itens básicos comecem a ser entendidos.