terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Onde ficar em Gramado? Hotel Petit Casa da Montanha





No mês de janeiro é hora de colocar biquíni e correr para a praia, certo? Nem sempre. No último final de semana aproveitamos a chamada baixa temporada e fomos para Gramado, essa encantadora cidade com ares europeus que fica na Serra Gaúcha.

Nossa reserva era para o Hotel Petit Casa da Montanha, ao qual eu não conhecia pessoalmente, apenas por referências e fotos na internet. 

Mas o que poderia ser uma encrenca se revelou uma grata surpresa. Todos os dias um cartão com a previsão do tempo para o próximo dia e trufas conforme o número de pessoas hospedadas no quarto eram depositados na cama. Na chegada recebemos uma espécie de passaporte para usar as áreas do hotel Casa da Montanha, além da senha para usar a internet (liberada para os hóspedes). O atendimento da equipe é muito bom, todos gentis, prestativos e organizados.

Com poucos e confortáveis quartos, ele é uma extensão do hotel Casa da Montanha. Com isso não existe aquela função de muitos hóspedes. A área do café da manhã é pequena, mas nada que atrapalhe. A dica é provar o croissant de chocolate branco. Muito bom.

Sua localização é privilegiada, bem próximo à rua coberta, permite fazer os passeios no centrinho todos a pé, inclusive à noite, o que é uma maravilha no verão. E como Gramado está virada em área azul, uma preocupação a menos na hora de ir às compras.

Então fica a dica de um lugar bacana para estes dias de calor. Eu, particularmente, fiquei com vontade de esticar o meu tempo lá, pois o final de semana pareceu muito curto.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Você tem fome de que?



Confesso que não entendi muito bem a história de protestar dentro do shopping. Principalmente em Porto Alegre, onde em dia de passe livre a galera toda se enfia neles. Mas vamos lá.

É citado o preconceito por ser de uma classe social mais baixa. Queridos! Os vendedores de shopping são preconceituosos por natureza. Seja rico, classe média, pobre, se não aparecer cheio de joias fake, bolsa de marca falsificada e maquiada para um casamento, eles vão te olhar de alto a baixo igual.

Alguém vai me dizer que é preconceito ficar com medo por que entram em bando. Mas se estivessem de terno e gravata todo mundo ia ficar com medo igual (alguns inclusive iriam acreditar no mundo de Matrix). Um volume grande de pessoas, todas juntas e reunidas caminhando na mesma direção, irá causar pânico naturalmente.

Sim, a polícia está intervindo nos shoppings de São Paulo. Mas não sei como funciona lá. Em Porto Alegre, em dia de passe livre, se vê muitas pessoas simples olhando vitrine ou sentadas conversando. Os seguranças ficam alertas? Ficam. Pois sempre tem um espertinho misturado para tentar levar vantagem, como ocorreu nos protestos de julho de 2013. Pessoas de melhor situação fogem do shopping? Sim, fogem. E vão fugir ainda mais rápido se entrarem em bando.

Agora, por que no lugar de protestar por shopping, não vão protestar por uma melhor educação? Sim. Pois é a falta de educação que gera o preconceito (de todos os lados). É a falta de educação que elege políticos corruptos. É a falta de educação que impede de se crescer profissionalmente e ter condições de comprar o que está nas vitrines.

Querem igualdade? Lutem pelos seus direitos básicos. Não são as roupas de marca que te tornam cidadão, e muito menos um prédio cheio de lojas comerciais destinado ao consumismo puro. O que te faz cidadão é ter acesso à educação, saúde, segurança e trabalho. Com estes quatro você vai ter moradia, carro, viagens e compras no shopping.

Palavra de quem se virou nos trinta para pagar faculdade, sem arrego de pai ou governo, e aproveita a vida após conquistar cada centavo dia a dia.

Imagem: http://www.otempo.com.br/capa/economia/poder-de-consumo-da-classe-c-justifica-invas%C3%A3o-de-shoppings-1.328187

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Como saber se terminou?



Será que terminou quando o outro fingiu que escuta?
Ou quando se cansou de falar?
Quando os erros se repetem e um não quer reparar?
Quando não se tem mais saudade do toque e sim da solidão?
Quando se almeja a distância e não a aproximação?
Quando um tentou todos os recursos e o outro ignorou?
Quando a vontade de chorar é maior do que a de sorrir?
Quando se necessita de apoio e é deixado sozinho?
Quando somente um assume as responsabilidades?
Quando se cansou e não se tem mais animo de falar nem bom dia?
Ou o simples fato de se perguntar indica que terminou faz tempo e você apenas esqueceu-se de se retirar?

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Ano novo, vida igual?

Primeiro dia útil (?!) do ano e todo mundo colocando em prática a sua lista de mudanças? Duvido. Eu mesma comecei o ano quebrando coisas que eu havia prometido parar. Não adianta, quando bate a meia-noite nada muda por mágica. É preciso mais do que um novo ano, é preciso ter força de vontade.

Então sim, acordei resolvida a colocar algumas coisas em prática. A primeira é a reeducação alimentar. Não, não é dieta. É comer de forma saudável, mas fugir de doces, pizzas, pão, e todos aqueles itens que só servem para agradar ao paladar e encheremos quadris. Sim, vou ter o dia do lixo, não sou de ferro, mas vou tentar entrar nos eixos, pois os meus joelhos começaram a gritar.

Outra resolução é aproveitar o presente. Tenho memória de elefante (culpa do excesso de maças consumidas ao longo dos anos), o que me faz ter uma carga um tanto excessiva de mágoa e rancor. Então uma coisa que preciso aprender em 2014 é a arte de perdoar. Isso não significa que deixarei as pessoas me fazerem de boba ou repetirem ações que me machucarem, apenas não irei mais pensar nelas e em seus atos. Sem aguardar o momento para dar o troco. Sem respostas rápidas e agressivas. Cada um em seu canto e em paz.

Tenho o hábito de planejar em excesso para um futuro sempre distante, já deixei de fazer várias coisas para não gastar, me privando de realizar alguns desejos. Já faz um tempo que venho trabalhando isso e aproveitado um pouco mais. Mas em 2014 quero viver ainda mais intensamente o momento, pois existem coisas que não voltam.

Resumindo, as minhas resoluções não se referem a bens materiais, estudos ou vida profissional, embora tudo isso seja afetado indiretamente. Meus objetivos são egoisticamente relativos à minha alma e ao meu corpo. Afinal, para amar o outro é preciso se amar.