terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Nazaré


Praia conhecida pelas ondas gigantes, é extremamente movimentada e conserva tradições. No mirante do Suberco tem uma vista belíssima do alto, onde a espuma branca contrasta com a lida cor do mar. A dica é aproveitar para almoçar e relaxar olhando a paisagem.




Ali encontramos a paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, pequena e dourada, encanta pelos detalhes. E também a capela, aqui nos deparamos com a seguinte lenda (contata pela Marina e pelo Rui, e buscada no Google para não escapar nenhum detalhe que eu tenha esquecido):





"Conta a Lenda da Nazaré que na manhã de 14 de Setembro de 1182, encontrando-se a região em paz com os mouros, D. Fuas Roupinho, alcaide do castelo de Porto de Mós, andava à caça nas suas terras, desporto de sua especial predilecção, quando avistou um veado, e começou a persegui-lo seguido pelos seus companheiros.
Durante a caçada, o veado (na versão popular uma materialização do próprio demónio) dirigiu-se para o litoral em direcção a uma falésia no Sítio da Nazaré. De súbito, ficou tudo encoberto por um denso nevoeiro que se levantava do mar. Quando o cavaleiro se deu conta de estar no topo da falésia, em perigo de morte, reconheceu estar ao lado da gruta onde se venerava uma pequena imagem, de nossa Senhora com o Menino e rogou, num grito desesperado, à Virgem Maria: “Senhora, Valei-me!”. Imediata e milagrosamente o cavalo estacou fincando as patas no bico rochoso suspenso sobre o vazio, o Bico do Milagre, salvando-se assim o cavaleiro e a sua montada de morte certa, enquanto que o veado se precipitava até ao Oceano, mais de cem metros abaixo.
Em preito de gratidão, o nobre cavaleiro, mandou chamar pedreiros e permaneceu no local até começar a ser erigida sobre a gruta, em memória do milagre, uma pequena capela, a Capela da Memória, para ali passar a estar exposta, à veneração dos fiéis, a milagrosa imagem de origem desconhecida. Quando os pedreiros desfizeram o altar existente na gruta, encontraram um cofre em marfim, contendo algumas relíquias e um pergaminho no qual se relatava a história da pequena imagem esculpida em madeira, representando uma Virgem Negra sentada, a amamentar o Menino.” (http://terrasdeportugal.wikidot.com/lenda-da-nazare)
 



Vale a pena guardar um tempo para caminhar e curtir o local.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Óbidos


Charretes, flores na janela, uma bicicleta enfeitadas, uma igreja que virou livraria, muitas lojinhas em uma vila muito gostosa de se passear. Presente de casamento do rei Dinis para a rainha Isabel, manteve suas casas brancas intocadas pelo tempo encantando a todos os que ali vão visitar.




Um castelo que virou hotel, um poço que virou lixeira, é o homem não sabendo preservar. Quem sabe se colocasse os porquinhos na gaiola do pensamento isso iria se endireitar? Também pode ficar esticadinho, para fazer os neurônios trabalhar? Calma, sei bem que o uso da tortura não é santa, mas que dá vontade de colocar algumas pessoas ali, nem que seja por um minuto, dá.




Óbidos permite caminhar pelos muros que a cercam, ela inspira história e poesia. Mesmo em um dia de chuva. Não se deve deixar de provar a Ginjinha e saborear o copinho de chocolate que ela vem.


Para os apaixonados por livros, não deixe de visitar a Livraria Santiago, onde os livros possuem o seu próprio altar e caricaturas de Fernando Pessoa e Saramago são encontradas.

 

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Castelo colorido (Palácio da Pena)



   

Na chegada a bilheteria várias placas indicando Mouros, Pena e outros. Por ali as pessoas chegam de carro, ônibus, bicicleta ou a pé.



O castelo a distância lembra os contos de fadas. Para chegar, existem duas opções após atravessar os portões: ir caminhando ou pegar o pequeno ônibus. A mistura de estilo, que vai do romantismo a indiana, são um charme a parte.



Passear pelo castelo exige preparo físico, mas vale a pena, é uma aula prática de história. Estátuas, quadros, móveis, azulejos e porcelanas nos levam ao passado e a forma como a monarquia vivia.



Quem realiza o passeio com crianças, muita atenção. Existem partes altas cujas barreiras são bastante baixas, não deixe os pequenos curiosos circularem sozinhos. Assim como as salas internas não possuem muitas barreiras, então nada de deixar os sapecas testando a durabilidade dos copos e cadeiras.



Um pouco de história: Classificado como patrimônio mundial da humanidade pela UNESCO, ele fica no segundo ponto mais alto da Serra de Sintra, fornecendo aos seus visitantes uma visão espetacular do local. Originalmente o local era um convento de monges Jerônimos que foi adquirido por D. Fernando II em 1838 e reformado para se tornar o palácio hoje visitado.



Informações Práticas:
O horário de visitação ocorre das 10h às 18h, sendo que os bilhetes são vendidos até às 17hs.


O ingresso para visitar o palácio é de 11,50 euros para adultos, 5 euros para quem tem entre 6 e 17 anos e 5 euros para quem tem mais de 65 anos.


domingo, 29 de novembro de 2015

Cabo da Roca



Localizado no Parque Natural de Sintra - Cascais, o Cabo da Roca é o ponto mais ocidental do continente europeu. Conhecido como o ponto “onde a terra acaba e o mar começa” (assim descrito por Camões em Os Lusíadas), o cabo possui um farol magnífico do século XVIII e é o habitat natural de várias plantas e pássaros. 



O local é tão lindo que já serviu de cenário para o espião mais famoso do cinema: James Bond. Não por acaso pessoas de várias partes do mundo fazem a sua parada para caminhar e fotografar.



Pequenas cercas separam os curiosos de um maior contato com a natureza, e a dica aqui é respeita-la, pois um pé em falso é sinônimo de acidente certo. Como o parque é grande e cheio de trilhas, existe espaço suficiente para caminhar até cansar.




sábado, 28 de novembro de 2015

Boca do Inferno


Em Cascais é possível observar enormes ondas se desfazerem nas rochas. Formada pela fúria do Atlântico contra os rochedos, a Boca do Inferno é uma parada obrigatória que exige cuidados. Ao mesmo tempo em que rende belíssimas fotos, exige bom senso do visitante em relação à segurança.



Conforme você desce as escadas, a paisagem vai nos dominando. É o cheiro do mar, o barulho das ondas contra os rochedos, os pássaros sobrevoando. É o poder da natureza ao alcance dos olhos.



Para a mulherada que adora uma comprinha, perto do acesso a Boca tem uma feirinha cheia de sugestões de presentes e lembrancinhas. Que vão do pano de prato até vestuário, por valores muito atrativos.



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Cascais


Um encanto de vilarejo. As ruas estreitas com suas lojinhas e restaurantes convidam o visitante a uma agradável caminhada até a água. Pelo caminho encontramos a câmara municipal com seus lindos azulejos e uma estátua de Dom Pedro I, não o que declamou independência no Brasil, mas o conhecido como "O Justiceiro" e pela história de amor com Inês de Castro.



Além de D.Pedro, existe uma homenagem ao Rei D. Carlos I, pioneiro da oceanografia portuguesa. Há o Museu do Mar, que também faz parte da homenagem.


No mar,muitos barcos e um deslumbre da cidade com seus prédios baixos e cores claras. Próximo, um monumento aos Descobrimentos Portugueses, presente da Academia de Letras e Artes para o povo da cidade.



Curiosidades: 
Foi em Cascais que encontramos pão francês (para os gaúchos, o pão cacetinho).



Encontramos brasileiros fantasiados de bichinhos fazendo propaganda de um parque em um dia quente.