quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Coimbra


Universidade de Coimbra


Não sei se foi a arquitetura, se foram os alunos com suas capas pretas, ou a linda vista que ela proporciona, o fato é que senti vontade de estudar outra vez.



Os prédios antigos, os alunos com suas capas pretas, bustos, azulejos e salas de aula. A Universidade de Coimbra tem uma espécie de encanto mágico, caminhar por ela é ver tradição e história.
O passeio parte é gratuito, parte é pago. Para visitar a biblioteca é necessário comprar um bilhete. 



Uma linda vista a cerca, e mesmo que seja para uma visitação rápida, vale muito a pena.



Um pouco de história (Fonte:Site UC):

"Ao assinar o “Scientiae thesaurus mirabilis”, D. Dinis criava a Universidade mais antiga do país e uma das mais antigas do mundo. Datado de 1290, o documento dá origem ao Estudo Geral, que é reconhecido no mesmo ano pelo papa Nicolau IV. Um século depois do nascimento da nação, germinava a Universidade de Coimbra. Começa a funcionar em Lisboa e em 1308 é transferida para Coimbra, alternando entre as duas cidades até 1537, quando se instala definitivamente na cidade do Mondego.



Inicialmente confinada ao Palácio Real, a Universidade espraiou-se por Coimbra, modificando-lhe a paisagem, tornando-a na cidade universitária, alargada com a criação do Pólo II, dedicado às engenharias e tecnologias, e de um terceiro Pólo, devotado às ciências da vida. Estudar na Universidade de Coimbra é dar continuidade à história da matriz intelectual do país, que formou as mais destacadas personalidades da cultura, da ciência e da política nacional.



Com mais de sete séculos, a Universidade de Coimbra conta com um património material e imaterial único, peça fundamental na história da cultura científica europeia e mundial. Um património que a UC candidatou a Património Mundial da UNESCO."







Um hábito bem legal são as placas e poemas da turma, que ficam em um local próximo.




Para quem quiser almoçar em Coimbra, uma dica de restaurante é o Solar do Bacalhau.


Muito bonito,foi neste restaurantes que experimentamos uma sequencia de pratos (entrada + prato principal + sobremesa) por um valor fixo. A comida é bem saborosa.





A dica é para quem vai com criança pequena que se alimenta normalmente: peça uma sequencia ou um prato individual. A sequencia não é suficiente para dividir com outras pessoas, mesmo crianças.



terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Fátima e a casa dos pastorzinhos


Casa Francisco e Jacinta e Lúcia




Ao entrar na casa das três crianças que a viram Fátima, me senti dentro de um filme sobre sua aparição. O local simples remete a rotina das crianças que receberam os três segredos da santa.




Frases e fotos espalhadas nos fazem refletir sobre como deve ter sido difícil para eles o peso desta visão. Mesmo para quem não acredita em santos ou religião, acaba refletindo sobre os dois lados da fé.







A vila dos pastorzinhos é próximo ao santuário de Fátima e a visitação é gratuita.


Santuário Fátima

Se existe um local que me decepcionei foi o santuário de Fátima. Não sei se foi à chuva. Não sei se foi o cansaço. Mas a sensação que fiquei é de que faltou algo, o sentimento não foi de paz nem tranquilidade, mas de irritação.


A grande igreja fecha às 19hs, em sequencia as lojas na volta. O banheiro não oferece estrutura para crianças pequenas.


Existe o espaço onde fica a imagem da santa e os fiéis sentados. Próximo um fogo para acender as grandes velas. Devido à chuva, não ficamos muito tempo, mas dizem que a procissão das velas é um momento muito bonito.


Devido ao ponto de interrogação, e um sonho maluco onde lá estava eu ajoelhada conversando com Deus, é um lugar que quero voltar com a calma que me faltou.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Mosteiro de Alcobaça


Branco e amplo. Talvez um deslumbre do purgatório, onde cada uma das grandes portas guarda um caminho para quem a escolhe? Esse foi o meu sentimento após caminhar pela igreja que fica dentro do mosteiro.




O que encanta neste mosteiro é o fato dele ser o desfecho de uma nada feliz história de amor. Como ocorria na época, D. Pedro se casou por conveniência, mas acabou se apaixonando pela dama de companhia da esposa, Inês de Castro. O amor correspondido e a viuvez precoce do jovem príncipe alimentavam paixões e controvérsias. Ao ponto do Rei aproveitar a ausência de D. Pedro para assassinar Inês, cujo resultado foi uma guerra travada pelo filho que nunca se recuperou. Quando assumiu o trono, D. Pedro foi atrás dos assassinos e coroou a mulher amada, obrigando os nobres a beijarem sua mão. No mosteiro, foram enterrados frente a frente para no dia do julgamento final ser a primeira visão um do outro.









Seus túmulos planejam este futuro em uma obra detalhista e vingativa. Onde a eternidade guarda castigos para quem os separou e sua união eterna. 




Sobre o mosteiro, em estilo gótico, é considerado patrimônio mundial pela UNESCO. Visitamos apena a igreja, pois estávamos indo para Fátima, e como descobri, precisaria de muito tempo para circular por ali. Justificativa para voltar.



Curiosidade: Com medo de perder os detalhes, pesquisei e segue a história de D. Pedro e Inês de Castro e encontrei neste link um detalhamento melhor para quem quiser se aprofundar: http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/ines_de_castro_-_a_rainha_morta.html