sábado, 23 de abril de 2016

Relatos Selvagens


Um copo cheio.
Sem espaço para a paciência ou tolerância.
Como um touro em uma arena, a fúria toma conta do corpo e da alma.
Ou é fria como o prato favorito da vingança.

Um dia de fúria?
Fica no chinelo ao ser comparado com as seis histórias deste filme argentino.

Sangue, sexo, corrupção, poder, injustiça, traumas, traição. Está tudo lá. Até mesmo um heroísmo inusitado, ou complexos não tratados. A mágoa que vira veneno, a falta de controle que pode terminar em um abraço rumo a eternidade.

É louco. Mas assustadoramente perto da nossa realidade. A primeira história já avisa o telespectador que tudo pode acontecer. Curiosamente é uma das minhas preferidas, junto com a do engenheiro multado (que curiosamente lembra o filme americano citado acima) e da festa de casamento.

Para saber, só vendo, não dá para detalhar muito, senão estraga. Eu recomendo.